MORAR BEM!...

A Vila Kosmos é um bairro residencial da cidade do Rio de Janeiro, que embora sendo uma Metrópole, e antigo Distrito Federal, onde por muito tempo esteve sediada a Capital do Brasil, pode contar com um lugar como esse, de jeito interiorano, local cujas pessoas se conhecem, cumprimentam-se, são solidárias e fazem festas nas vias públicas de épocas, tais como o Carnaval, São João, etc. No lapso de uma hora, dependendo do tipo de transporte, da Vila Kosmos, pode-se chegar, por exemplo, de carro à Praia de Grumari em 50 minutos, ou à Copacabana em 36 minutos; por outra, de Metrô, partindo da estação Vicente de Carvalho em 18 minutos é possível alcançar o Maracanã ou a UERJ; em 23 minutos, também de Metrô, chega-se à Central do Brasil; ao Largo da Carioca, em 28 minutos; pode-se ir à pé ao Carioca Shopping e até mesmo à Casa de Show Olimpo ... É um bairro servido de muitos ônibus, metrô. A partir daí pode-se ter uma idéia de distâncias, e saber que o conceito de morar bem ou mal tem a ver com o ponto de vista de cada um, e com o de partida, também. Ser feliz é morar onde se gosta! Nós gostamos! Ao vosso dispor para demais informações: E-MAIL: leonardoamorim@ig.com.br . Tels: (21) 33510191; (21) 992257626 - LEONARDO AMORIM.

terça-feira, 8 de março de 2011

CARLOS MINC, NA VILA KOSMOS.




Carlos Minc Baumfeld terrorista dos anos 60/70, era conhecido pelos codinomes de “Jair”, José” e “Orlando”. Nasceu no Rio de Janeiro em 1951 e aos 18 anos era um líder estudantil atuante; com o início da luta armada contra o Regime Militar aderiu à Vanguarda Armada revolucionária – Palmares – VAR-Palmares, liderada por Carlos Lamarca.
          Portanto, o Min. do Meio Ambiente, de Lula, Carlos Minc, e Dilma Roussef Linhares, sucessora de Lula, faziam parte do mesmo grupo terrorista. Participaram, em 18/07/1969 em Santa Teresa do assalto à casa de Anna Capriglione de onde roubaram o cofre do amante desta, Adhemar de Barros (ex-Gov. de SP); atuaram comandados por Juarez Guimarães de Brito; levaram mais de 2 milhões de dólares, para adquirirem armas. Em 31/03/1969 Minc participou do assalto ao Banco Andrade Arnaud, na rua Visconde da Gávea 92: roubaram 45 milhões de cruzeiros, quando Minc assassinou o comerciante Manoel da Silva Dutra. Minc foi preso na rua Ana Néri 332 no dia 16/10/1969  (permaneceu preso até 15 de junho de 1970, quando saiu do país formando parte do grupo dos 40 militantes comunistas banidos para a Argélia em troca do embaixador da Alemanha, sequestrado quatro dias antes (11/06) - o "cativeiro" do embaixador situava-se no bairro de Cordovil, bem próximo da Vila Kosmos),  e informou o local sede da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) fundada por Carlos Lamarca: rua Toropi 59, Vila Kosmos. Minc residia na Toropi 59 com a amante, Sônia Eliane Lafoz e Eremias Delizoikov. Eremias, jovem da Móoca - São Paulo, aos 18 anos, resistiu à prisão e morreu na Toropi 59: 35 tiros - Execução! Alguns dias depois da morte de Eremias, a VPR distribuiu um panfleto clamando por vingança aos seus mortos, particularmente a Eremias, e, ameaçando os militares do Exército... “podem esperar, nós vamos enchê-los de chumbo quente”. Dizem que Lamarca chegou a visitar a rua Toropi 59!

O SEQUESTRO DO EMBAIXADOR DA ALEMANHA:


No dia 11 de junho de 1970, no arroubo da Copa do Mundo de Futebol, realizada no México, e que faria o Brasil tricampeão mundial, deflagrou-se a ação de seqüestro ao embaixador alemão. Às 19h55, foi executada a ação de seqüestro no Bairro de Santa Tereza, na confluência da Rua Cândido Mendes com a Ladeira do Fialho, próximo à casa do embaixador; fazia parte do grupo participante do sequestro, Sonia Eliane Lafoz, que escapou ao cerco da rua Toropi no dia 16 de Outubro de 1969.
          O embaixador alemão foi levado para o cativeiro, numa casa alugada na Rua Juvêncio de Menezes, número 535, em Cordovil, bairro próximo da Vila da Penha e Vila Kosmos; os militantes Gerson Theodoro de Oliveira e Tereza Ângelo, disfarçados como um casal, foram quem alugaram a casa.
          O seqüestro de Von Holleben durou cinco dias; conta-se que o embaixador foi recebido gentilmente pelo militante Alfredo Sirkis, com chá e salgadinhos, que conversava com ele em inglês, explicando-lhe o lado romântico e ideológico do seqüestro; após o encarceramento do embaixador, foi datilografado um comunicado, fazendo diversas exigências às autoridades do governo, exigindo-se fosse lido na Rádio Nacional, e divulgado a lista com os quarenta nomes de presos que deveriam ser libertados, sendo vinte militantes da VPR, dentre os quais, Carlos Minc Baumfeld, José Araújo de Nóbrega, que também estiveram na rua Toropi 59, na clandestinidade. Os presos foram banidos do país, enviados em um avião da Varig para o exílio na Argélia.

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